Entenda como essas ferramentas funcionam, seus benefícios e saiba quais são as mais indicadas para instituições de saúde
Por Camila Luz
Um hospital, diariamente, apresenta uma série de atividades que são realizadas seguindo um determinado fluxo: a recepção do paciente, o atendimento na realização do registro, o encaminhamento para a triagem, seguido pela assistência dos enfermeiros, do acompanhamento médico nos consultórios, além do asseio de leitos e do abastecimento ao estoque de fármacos. Todas essas ações têm seus resultados, que podem ser mensurados e potencializados a partir de indicadores hospitalares, atraindo não apenas mais pacientes, mas gerando impactos positivos à reputação e à imagem da instituição da Saúde1.
Muito mais do que ter controle sobre a performance de cada atividade, os indicadores ajudam o gestor a supervisionar o desempenho também dos profissionais que compõem o hospital. Por meio de uma gestão eficiente dessas ferramentas, é possível integrar os processos internos e humanizá-los, proporcionando mais rapidez e qualidade, tanto no atendimento quanto na assistência prestada1.
Além desses benefícios, o hospital consegue reduzir custos, investir em novos setores do local, gerenciar imprevistos, melhorar a segurança, a qualidade dos serviços prestados e auxiliar o gestor na tomada de decisão. Mas, afinal, como essas ferramentas funcionam para que o gestor possa implementar essas mudanças2?
Os indicadores hospitalares atuam tendo por base a logística, os gastos e o modo operacional do hospital ou clínica. Ao examinarem a performance das atividades, essas ferramentas apresentam um reflexo real de como está a atual conjuntura da instituição de saúde, incluindo métricas parciais e indiretas de situações mais complexas3.
Entretanto, é importante os gestores dos hospitais conhecerem profundamente as demandas e as necessidades específicas da instituição que administra, para escolher e aplicar os indicadores mais adequados. Isso proporciona melhorias ainda mais significativas e mais credibilidade aos dados, fator que contribui para o monitoramento das áreas, potencializando os pontos fortes e a solução de problemas3.
Após a definição dos objetivos, é necessário investir em treinamento profissional, a fim de usar o indicador de maneira adequada e estabelecer um formato determinado sobre a informação que será obtida – índice, percentual, número absoluto, taxa ou fato. A utilização desses sinais irá otimizar a apuração, o cálculo e a análise dos dados coletados pela gestão do hospital, na busca por níveis de qualidade elevados3.
Referências: