Alguns cuidados ganham destaque para evitar que profissionais se exponham a riscos no ambiente médico
Por Nayara Simões
O ambiente hospitalar – ou outros locais onde procedimentos médicos sejam realizados – possui uma grande quantidade de resíduos biológicos, tóxicos, substâncias e outros fatores que possibilitam o risco de contaminação. Por isso, a biossegurança surge como forma de prevenção, controle ou até mesmo eliminação de possíveis problemas e riscos que possam comprometer a saúde. Assim, as normas de segurança devem ser seguidas corretamente pelos especialistas na área, de forma a proteger toda a equipe contra ameaças¹.
O início da discussão sobre essa linha de cuidados, no Brasil, ocorreu na década de 1980, e em 1995 foi publicada a primeira lei sobre o assunto – 8.974, de 5 de janeiro de 1995 –, que foi revogada pela lei 11.105, de 24 de março de 2005. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), três milhões de acidentes percutâneos com agulhas que contêm resíduo biológico ocorrem por ano, segundo uma estimativa mundial. Dessa maneira e, também, por vias aéreas, diversas doenças podem se espalhar1,2.
Em 2005, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou a NR-32 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. De acordo com o documento, o objetivo é “estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde”2,3.
Segundo uma publicação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), existem algumas regras e normas que devem ser seguidas no processo de biossegurança e gerenciamento de resíduos. Conheça algumas delas¹:
Referências: