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Organização dos serviços de Enfermagem: uma tarefa essencial para o serviço em Saúde

Saiba como as estratégias de planejamento e organização podem colaborar com a prática da Enfermagem

Por Nayara Simões

O bom desempenho hospitalar depende totalmente do planejamento e da organização dos serviços de Enfermagem. Esses profissionais são extremamente importantes para o cuidado e a garantia de eficiência institucional¹.

 

No trabalho deles se concentram diversas atividades, como: gestão de pessoas e materiais, distribuição de equipes e técnicas que garantam segurança ao paciente. Dessa maneira, a construção de alternativas menos desgastantes e a contratação de pessoas competentes na área influenciam diretamente na qualidade do serviço prestado¹.

 

Outro aspecto importante para alcançar eficiência é a união dos funcionários do Sistema de Saúde e as ações integradas, que diminuem consideravelmente a taxa de falhas no cuidado com os pacientes. Um trabalho isolado está mais suscetível a apresentar erros e, por isso, é preciso organizar as equipes, para que todos trabalhem de forma colaborativa. Esse é um dos passos essenciais para iniciar os serviços e aumentar o aproveitamento das capacidades de cada profissional².        

 

Atenção para o preparo dos líderes!               

A falta de preparo dos enfermeiros(as) chefes de um hospital pode gerar grandes riscos para a instituição, pois esses profissionais coordenam o serviço de Enfermagem e, por isso, devem estar prontos para organizar determinadas funções que colaboram para o funcionamento hospitalar e para a cura dos enfermos³.

 

A organização dos serviços de Enfermagem deve ser planejada de maneira comprometida e com o foco em dois pilares: a harmonia da equipe interdisciplinar e o tratamento dos pacientes. Nesse cenário, programas de treinamento podem ser grandes fontes de conhecimento³.

 

Algumas das principais funções desempenhadas na Enfermagem são4:

  • Ações de cuidado;
  • Administração da assistência de Enfermagem;
  • Administração do espaço assistencial;
  • Atividades de educação em Saúde;
  • Atividades de produção de conhecimentos.

 

Essas atividades demandam grande organização por parte dos trabalhadores, que devem se manter informados e capacitados para desempenhá-las. Há artigos que fazem uma avaliação de modelos de organização dos serviços de Enfermagem e mostram uma maior qualidade no trabalho que é realizado com o devido preparo e a união dos profissionais4.

 

Dessa maneira, o serviço assistencial ganha um caráter cooperativo e há a participação de todos nas decisões e procedimentos, transformando o simples papel hierárquico no qual muitos enfermeiros(as) se posicionaram no passado4.

 

A tendência é que, cada dia mais, as tarefas deixem de ser estabelecidas apenas por obediência a uma ordem e passem a ter o comprometimento e a necessidade de posicionamento, também, das equipes de Enfermagem. Além disso, a organização, em relação a horários, equipes, comunicação, processos, procedimentos e distribuição de tarefas, é utilizada como uma maneira eficaz para acabar com o improviso, que pode até denegrir a imagem de uma instituição3,4.

 

Seja pelas condições de trabalho, confusões com escalas e falta de comunicação, muitos profissionais da área trabalharam por muito tempo com o improviso. Esse fator não é seguro, já que há o contato com medicações programadas, prescrições e tratamentos distintos uns dos outros. Ou seja, não deve ser uma realidade no Sistema de Saúde³.

 

Por isso, a organização do serviço merece destaque atualmente. A responsabilidade dos enfermeiros(as) deve estar, primeiro, no próprio trabalho, para que seja possível salvar outras vidas de maneira responsável e organizada³.

Referências:

  1. Simões A et al. Planejamento: ferramenta do enfermeiro para a otimização dos serviços de enfermagem.  Revista Mineira de Enfermagem (reme). 2008;11(4):402-406.
  2. Costa M. Atuação do enfermeiro na equipe multiprofissional. Rev Bras Enferm. 1978;31(3):321-339.
  3. Castro H et al. Organização de um serviço de enfermagem em nível central. Rev Bras Enferm. 1973;26(6):121-47.
  4. Matos E, Pires DEP, Gelbcke FL. Implicações da interdisciplinaridade na organização do trabalho da enfermagem: estudo em equipe de cuidados paliativos. Rev Eletr Enf. 2012;14(2):230-9.