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O papel da intervenção farmacêutica e a otimização da Saúde

A intervenção farmacêutica se baseia nas ações do profissional de Farmácia, que tem por objetivo um controle maior da dispensação dos medicamentos e a segurança efetiva dos pacientes. Entenda melhor como funciona esse processo e quais são algumas de suas classificações

Por Lívia Siqueira

 

Ao longo dos anos, os indivíduos têm se tornado cada vez mais exigentes em diversos aspectos. Quando pensamos no universo da Saúde, isso fica evidente, por exemplo, nas pesquisas intensivas por médicos e serviços que tenham bons feedbacks de outros pacientes ou que sejam referências em suas respectivas especialidades. Dessa forma, a busca pela qualidade nas organizações de saúde é fundamental para garantir uma melhor assistência, com redução de riscos e aumento das chances de sucesso terapêutico1.

Nesse sentido, o farmacêutico ganhou destaque e passou a ter um papel fundamental na equipe de saúde, com o objetivo de prestar informações sobre as características que os novos medicamentos possam ter sobre os pacientes; de promover a saúde, prevenir e monitorar eventos adversos; intervir e contribuir na prescrição de medicamentos para a obtenção de resultados clínicos positivos; otimizar a qualidade de vida dos pacientes e minimizar os custos relacionados à terapia1.

 

Na prática

Diante de tantas funções, como saber exatamente o papel dos farmacêuticos clínicos e hospitalares? Para solucionar essa dúvida, surge o termo “intervenção farmacêutica”. Segundo o Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica, essa intervenção se trata de um “ato planejado, documentado e realizado junto ao usuário e aos profissionais de saúde, que visa resolver ou prevenir problemas que interferem ou podem interferir na farmacoterapia, sendo parte integrante do processo de acompanhamento/seguimento farmacoterapêutico”1.

A intervenção farmacêutica é capaz de melhorar o cuidado ao paciente. Além disso, permite a avaliação da qualidade por meio de indicadores que podem ser utilizados para demonstrar a contribuição do farmacêutico na assistência e podem mostrar, para esse profissional, a importância de suas ações durante todos os processos envolvendo os pacientes1.  

 

Você sabia?

Existe uma classificação que divide em 13 aspectos diferentes as intervenções farmacêuticas. Conheça abaixo algumas delas2:

  • Intervenções relacionadas à indicação, contraindicação e eficácia terapêutica;

  • Regime terapêutico: intervenções relacionadas à dose, frequência, via de administração, duração do tratamento e prescrição de medicamento em duplicidade;

  • Farmacocinética: intervenções relacionadas à absorção, distribuição, metabolismo, excreção do fármaco, análise dos níveis séricos de fármacos e eletrólitos;

  • Interações medicamentosas: intervenções relacionadas a interações medicamentosas – fármaco-fármaco e fármaco-nutriente;

  • Eventos adversos ao medicamento: intervenções relacionadas à prevenção de eventos adversos ao medicamento – prescrição de medicamentos aos quais o paciente já apresentou reação adversa anteriormente.

 

Referências:

  1. Finatto RB, Caon S, Bueno D. Intervenção farmacêutica como indicador de qualidade da assistência hospitalar. Rev Bras Farm. 2012;93(3):364-370.

  2. Cardinal L, Fernandes C. Intervenção farmacêutica no processo da validação da prescrição médica. Rev Bras Farm Hosp Serv Saúde São Paulo. 2014;5(2):14-19.