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Farmacoeconomia: instrumento fundamental para o serviço de saúde

Entenda como os estudos farmacoeconômicos podem ajudar os gestores na tomada de decisões

Por Maiara Bachschmied

Farmacoeconomia é a aplicação da economia ao estudo de medicamentos, otimizando os gastos financeiros, sem que ocorra prejuízo ao tratamento do paciente. É uma ferramenta útil para os gestores hospitalares porque fornece informações que permitem comparar alternativas e escolher a melhor opção para as necessidades do serviço de saúde, de forma que o tratamento clínico seja eficiente para as pessoas e as despesas sejam controladas1.

O uso da farmacovigilância nos serviços de saúde não tem apenas o objetivo de reduzir os custos dos tratamentos; também é importante no desenvolvimento de ações e estratégias para alcançar melhores resultados. Pode auxiliar também em uma distribuição mais justa, principalmente nos hospitais públicos. No Sistema Único de Saúde (SUS), por exemplo, o custo para realizar um tratamento completo em um paciente, às vezes, é muito alto. Dessa forma, os estudos farmacoeconômicos ajudam na tomada de decisões1.

 

Conheça os principais estudos farmacoeconômicos empregados nas instituições1:

  • Minimização de custo;
  • Análise custo-utilidade;
  • Custo-benefício;
  • Custo-efetividade.

 

A realidade dos hospitais públicos e universitários mostra que muitas vezes os gestores e profissionais não sabem a quantidade de materiais e medicamentos gastos. E a ausência dessas informações é muito negativa para as instituições, porque fica difícil de avaliar o quanto foi gasto com os procedimentos terapêuticos e descobrir quais foram os resultados obtidos por eles2.

Os recursos nos hospitais públicos geralmente são bastante limitados e, por isso, a farmacoeconomia serve como um suporte para os administradores de saúde, que precisam pensar bem antes de optarem por um tratamento ou medicamento, sempre avaliando o custo, os resultados e a eficiência. Mas é claro que não é só o uso desses estudos que vai resolver todos os problemas dos serviços de saúde. A orientação da população sobre doenças e medicamentos pode funcionar também. Além disso, outros fatores interferem na elevação dos gastos, como o aumento da expectativa de vida da população brasileira e o uso de múltiplos concomitantes1.

 

Atenção!

Entender a farmacoeconomia como elemento importante na vida dos administradores de saúde é fundamental. Porém, os dados econômicos obtidos nesses estudos não devem ser usados isoladamente como fator de diminuição de custos, porque, nesse caso, não vai ser tão eficiente. O ideal é pensar nela como instrumento de análise em áreas específicas, para conhecer os efeitos e custos das opções escolhidas e para valorizar a eficiência da gestão farmacêutica2.

 

Referências:

  1. Packeieser PB, Resta DG. Farmacoeconomia: uma ferramenta para a gestão dos gastos com medicamentos em hospitais públicos. Infarma: Ciências Farmacêuticas. 2014;26(4):215-223.
  2. Zanini AC, Farhat FC, Ribeiro E, Follador W. Farmacoeconomia: conceitos e aspectos operacionais. RBCF. 2001;37(3):225-237.